FANATISMO
Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver !
Não és sequer a razão do meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida !
Meus olhos andam cegos de te ver !
Não és sequer a razão do meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida !
Não vejo nada assim enlouquecida …
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida !
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida !
“Tudo no mundo é frágil, tudo passa …”
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim !
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim !
E, olhos postos em ti, digo de rastros :
“Ah ! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus : Princípio e Fim ! …”
“Ah ! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus : Princípio e Fim ! …”
Florbela Espanca
Obrigada pela visita!
Você que chegou até aqui, deixe um comentário antes de sair, e, volte sempre que desejar.
M.C
Obrigada pela visita!
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M.C
Puxa! Estes versos me acompanham por toda a vida, creio. Acho até que deram vida a uma melodia do Fagner. Sequer sabiam que eram da Florbela Espanca, Marcelle.
ResponderExcluirEu também não sabia...
ExcluirObrigada pela sua visita, um abraço.
Es que un alma enamorada necesita a la persona que la inspira. Me ha parecido un poema muy bello de amor.
ResponderExcluirSaludos
Obrigada por visitar-me e também comentar, Conxita.
ResponderExcluirUm abraço
Adoro este poema e gosto tb da maneira que foi musicado pelo Fagner.
ResponderExcluirBjs (mas sem gripe, pois estou gripadíssima)
Melhoras, e obrigada por visitar e comentar. Seu blog é show!
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